Ministro dos Transportes apresentou o balanço de 100 dias das concessões, com obras prioritárias já em execução em trechos como Serra do Cadeado, Rio Ronda e Ponta Grossa, garantindo maior segurança no Corredor Norte

Com seis lotes em processo de concessão e cerca de R$ 100 bilhões em investimentos previstos, o Paraná é hoje o maior polo de infraestrutura rodoviária da América Latina. Desde 2023, o Ministério dos Transportes já leiloou quatro trechos estratégicos do Sistema Integrado de Rodovias do estado, incluindo o Corredor Norte, e prepara a oferta dos Lotes 4 e 5 para outubro. Mais do que realizar leilões bem-sucedidos, a prioridade da pasta é garantir que os investimentos se traduzam em obras efetivas, com execução rigorosa e retorno direto à população. Com esse foco, o ministro Renan Filho esteve no estado nesta quarta-feira (3), para acompanhar o avanço das intervenções sob responsabilidade da concessionária PRVias.



“Até o fim do ano, o Paraná será o estado com o maior número de leilões da atual gestão. Veremos a transformação completa das rodovias, desde a questão de segurança até a conexão de internet 4G, além de serviços médicos e mecânicos. Isso tudo vai ajudar a garantir qualidade de vida para as pessoas e crescimento econômico do estado”, afirmou o ministro.

De acordo com o plano, a Serra do Cadeado recebeu 44 quilômetros de desobstrução por meio de drenagem, além da construção de 750 metros de barreira de concreto para evitar graves acidentes, e a implantação de 1.243 placas de sinalização. Cerca de 2 mil pneus foram retirados do Rio Ronda, que também foi desassoreado e teve a calha regularizada.

No trecho urbano da cidade de Ponta Grossa, foram realizados serviços de sinalização horizontal, drenagem e construção de barreiras do tipo New Jersey, que possuem base larga para máxima estabilidade e resistência a impactos.

Na BR-376/PR, que liga as cidades de Santa Paula, Santa Terezinha e Santa Maria, e na PR-445, foram realizadas drenagem, recolhimento de lixo e implantação de sinalização vertical e horizontal.

“O Lote 3 representa a força da Rodovia do Café. Ele integra rodovias estaduais e federais em um esforço conjunto para entregar ao povo paranaense um grande programa de concessões”, ressaltou o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

Investimentos

Para o ministro, o aumento dos recursos públicos garantidos pelo Governo Federal ampliou a atração dos investimentos privados. “Por isso vamos fazer a Transbrasiliana”, declarou Renan Filho, referindo-se à BR-153, uma das mais extensas do Brasil, que liga Marabá (PA) a Aceguá (RS).

Corredor Norte

O Lote 3, que abrange as regiões de Londrina e Ponta Grossa, é uma importante via de escoamento de cargas conteinerizadas e de granéis sólidos agrícolas para o Porto de Paranaguá, o segundo maior exportador de soja do país.

“Esta rodovia é tão parte da nossa história quanto da nossa geografia. Corta a cidade ao meio e irradia empregos, força e progresso por todos os lados”, afirmou a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt.

O empreendimento também facilita o tráfego para os estados de Santa Catarina e São Paulo, promovendo integração logística, incentivando o agronegócio e, consequentemente, fortalecendo a economia do Paraná. Ao todo, são 569,7 quilômetros de rodovias federais e estaduais que formam o corredor.

Concessão

Pela concessão do conjunto de rodovias que formam o Lote 3, a PRVias investirá R$ 16 bilhões ao longo dos próximos 30 anos de contrato. Entre as melhorias previstas estão a construção dos contornos viários em Apucarana, Califórnia e Ponta Grossa, com o objetivo de melhorar a fluidez do trânsito e desafogar áreas urbanas.

“Nós assinamos com o Governo Federal para trazer melhorias, ampliação e modernidade, para atender o paranaense durante o seu deslocamento de Londrina a Curitiba, de Ponta Grossa a Apucarana”, concluiu o diretor-presidente da PRVias, Keller Rodrigues.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes