A operação, deflagrada na data de hoje, é decorrente da continuidade das investigações que apuram a morte de José Claiton Leal Machado da Odonto Excellence.

A vítima foi abordada, no início da noite do dia 19 de abril de 2021, quando chegava em sua residência, por dois homens, ocasião em que teria supostamente ocorrido luta corporal entre a vítima e os suspeitos. Um dos indivíduos estava armado com um revólver e outro com um simulacro, ocasião em que a vítima foi alvejada na região da cabeça. A vítima chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos.

Na ação criminosa, um dos autores subtraiu a pistola da vítima. Horas depois, Guardas Municipais, receberam denúncias de que um indivíduo estaria armado na região central da cidade, realizando, então, a abordagem, encontrando com este a referida pistola.

Através da dinâmica dos fatos, concluiu-se, no primeiro inquérito, pelo indiciamento do preso pelo crime de homicídio qualificado e furto qualificado, ou seja, a intenção, inicial, dos autores era de praticar o homicídio e, aproveitando-se, da dinâmica dos fatos levaram (apenas) a arma desta.

Destaca-se que o indivíduo preso na data dos fatos permanece preso até hoje, estando o procedimento em fase de ação penal.

Instaurou-se, então, novo Inquérito Policial para apurar o envolvimento de outros indivíduos com o crime.

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No curso das novas investigações, restou apurado que a morte de José Claiton Leal Machado teria sido encomendada, ou seja, um grupo de indivíduos teriam recebidos valores para executar a vítima.

Apurou-se uma logística complexa para a execução, o primeiro autor preso teria ficado hospedado diversos dias na cidade em hotéis diferentes.

Identificou-se outros envolvidos, inclusive, um indivíduo com passagens policiais por mais de um Estado e que seria Pastor de uma Igreja Evangélica no Estado de São Paulo.

Durante sua estadia na cidade, este indivíduo teria, supostamente, coordenado as ações criminosas e teria recebido quase 2 milhões a título de doações de uma empresária que supostamente foi induzida a erro pelo pastor que teria “desfeito” vários serviços de macumbaria, tendo a empresária feita a doação de valores, em diversas oportunidades.

Uma das contas em que o pastor apontou para transferência coincide com os dados cadastrais que foram usados para pagar a hospedagem do primeiro indivíduo preso.

Com o avanço das investigações, a Polícia Civil, por intermédio do Delegado de Polícia que preside as investigações, representou por mandados de busca e apreensão e prisões temporárias dos suspeitos.

Na data de hoje (11/01), a Polícia Civil de Ponta Grossa, através da Seção de Homicídios da 13ª SDP, deflagrou a operação que resultou no cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão, 3 em Ponta Grossa, 1 em Curitiba, 1 em São Bernardo de Campo/SP e 1 no Município de Três Rios/RJ.

A operação contou com o importantíssimo apoio das Policiais Civis de São Paulo e Rio de Janeiro.

Além do indivíduo que já se encontrava preso, outros três indivíduos foram presos durante a operação, um em Ponta Grossa (um homem de 38 anos) e dois no Município de Três/Rio de Janeiro (sendo um homem de 29 anos e outro de 34 anos).

O suspeito que seria pastor está foragido, contudo, as Polícias Civis continuam em diligência com a finalidade de localizar e cumprir seu mandado de prisão.

As prisões são temporárias (30 dias), e a Polícia Civil prossegue com as investigações com a finalidade de esclarecer completamente os fatos objetivando a responsabilização penal dos envolvidos.