Equipes visitaram os 21 cemitérios do Município no último sábado

No último sábado (8), equipes da Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), realizaram uma força-tarefa de vistorias em todos os 21 cemitérios da cidade. A ação, que contou com a participação de mais de 30 profissionais, faz parte de uma série de atividades de combate à dengue previstas para os próximos dias — ações que estão sendo intensificadas para acompanhar o aumento das temperaturas e também da incidência de chuvas na região.

Durante a força-tarefa, os agentes de endemias eliminaram centenas de focos do mosquito Aedes aegypti e também realizaram vistorias em residências e estabelecimentos comerciais localizados no entorno dos cemitérios. "Como já era previsto, tivemos alguns dias de chuvas após o feriado de Finados. Com isso, muitos vasos que não foram colocados da forma correta junto aos túmulos acabaram acumulando água e, por consequência, criadouros do mosquito", explica Leandro Inglês, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses.

Em âmbito nacional, a ação em Ponta Grossa integrou as atividades do Dia de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, que em 2025 teve o tema "Não dê chance para dengue, zika e chikungunya". A mobilização ocorreu simultaneamente em todo o país, com participação de gestores locais, profissionais de saúde, agentes de endemias, lideranças comunitárias e da população em geral.

Redução expressiva
O trabalho integrado desde o início do ano, com a implantação de um comitê permanente, assim como as atividades de prevenção e os mutirões espalhados pelos bairros de Ponta Grossa, teve como principal resultado a redução expressiva no número de casos de dengue na cidade: na comparação entre 2024 e 2025 (até outubro), a queda no número de confirmações da doença supera a marca de 90%.

"Nosso principal desafio é que, mesmo com a redução no número e na gravidade dos casos em Ponta Grossa, a população siga fazendo a sua parte e se mantenha conscientizada sobre os riscos da dengue, zika e chikungunya. São doenças que podem matar, e o cuidado, principalmente em períodos de calor, precisa ser redobrado", resume Liliam Brandalise, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS).